Por que esperamos chegar ao limite emocional para buscar ajuda, mas procuramos médico ao menor sinal de dor física?
Sabe porquê? Porque fomos ensinados a normalizar o sofrimento emocional.
Dor no corpo sempre foi vista como urgente. Dor na mente, como “frescura”, “falta de força” ou “coisa que passa”.
A verdade é que o cérebro não faz essa separação.
Estudos mostram que o estresse crônico e a dor emocional ativam as mesmas áreas relacionadas à dor física (Eisenberger & Lieberman, 2004). Ou seja: sofrer emocionalmente também machuca biologicamente.
Mas existe outro ponto: quando a dor é interna, silenciosa e acumulada, a pessoa vai se adaptando até não conseguir mais. A busca por ajuda só acontece quando o colapso chega, ansiedade intensa, crises, insônia, perda de funcionalidade, esgotamento.
O problema é que esperar “chegar no fundo” custa caro: custa relações, saúde, desempenho, energia, autoestima.
Cuidar da mente deveria ser preventivo, não um último recurso.
Psicanálise, psicopedagogia e acompanhamento emocional não são luxo: são saúde. E quanto mais cedo a pessoa busca ajuda, mais rápido ela se reorganiza e menos ela sofre.
E você? Vamos juntos cuidar da sua saúde mental?