Terapia da Realidade

A Terapia da Realidade (TR), introduzida no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, ainda soa provocadora porque coloca o indivíduo no centro de suas escolhas, descartando rótulos diagnósticos como “depressivo” ou “opositor” em favor de perguntas pragmáticas: O que você quer? e O que está fazendo para chegar lá? Baseada na Teoria da Escolha de William Glasser, a TR parte do princípio de que todo comportamento visa atender a cinco necessidades psicológicas inatas – sobrevivênc...

O cerne da sessão é o protocolo WDEP: W (Will/Want) explora desejos; D (Doing) investiga ações atuais; E (Evaluation) questiona eficácia; P (Plan) desenha passos mensuráveis. Um adolescente que quer passar em medicina, mas passa noites jogando on‑line, percebe a incoerência entre querer e fazer. O plano pode incluir cronograma de estudo com recompensas de jogo agendadas, tornando o comportamento obediente ao desejo genuíno, não...

Pesquisas do Instituto de Psiquiatria da USP (2024) mostraram que oito encontros de TR reduziram em 35 % a evasão escolar entre jovens de periferia, ao reforçar responsabilidade pessoal e a crença em pequenas vitórias diárias. Em unidades do Sistema Socioeducativo, a TR foi adaptada para oficinas de resolução de conflitos: cada interno descreve o que deseja para o futuro e avalia se o comportamento atual – participar de brigas, recusar aulas – aproxima ou afasta dessa meta. O foco no aqui‑agora di...

A TR dialoga bem com a cultura brasileira, que valoriza improviso e humor: terapeutas usam anedotas do futebol ou do carnaval para ilustrar como equipes vencem ao ajustar estratégia em tempo real. Em empresas, workshops de TR ajudam equipes a revisar metas trimestrais sem culpar colegas, mas perguntando “o que está sob meu controle?”. Essa ênfase no locus interno reduz conflitos e eleva engajamento.

Por evitar queixas sobre o passado, a TR recebe críticas de quem teme superficialidade, mas defensores argumentam que ela inclui revisão de crenças profundas, contanto que a discussão leve o cliente a agir diferente amanhã. Ao final, o compromisso escrito – com data, hora e critérios de sucesso – funciona como contrato moral. Se o plano falhar, revisa‑se sem julgamento, reforçando o ciclo de escolha consciente.

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