Psicologia Positiva

A psicologia positiva no Brasil despontou como um contraponto às abordagens focadas em doença, trazendo para o centro da discussão as experiências que tornam a vida digna de ser vivida. Inspirada em estudos de Martin Seligman e colaboradores, essa corrente investiga virtudes como gratidão, coragem e sabedoria, demonstrando que bem‑estar não é apenas a ausência de sofrimento, mas a presença ativa de emoções agradáveis, engajamento e propósito.

Em consultório, o profissional convida o cliente a mapear forças de caráter — como criatividade ou perseverança — e usá‑las em novos contextos. Por exemplo, alguém que se reconhece curioso pode transformar o trajeto diário ao trabalho em um pequeno experimento de observação, cultivando senso de descoberta. Essa prática aparentemente simples eleva índices de satisfação e diminui ruminação, conforme pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Nas organizações, programas de psicologia positiva aplicam o modelo PERMA (Positive Emotions, Engagement, Relationships, Meaning, Achievement) para reduzir rotatividade e aumentar produtividade. Treinamentos de “cultivar elogios específicos” substituem feedbacks genéricos, gerando clima de reconhecimento mútuo. Escolas, por sua vez, integram exercícios de gratidão em sala de aula; alunos mantêm diários onde registram três acontecimentos bons do dia, prática associada a melhorias em empatia e desempenho acadêmico.

Importante notar que a psicologia positiva não ignora emoções negativas. Ela as considera informações valiosas sobre limites e necessidades. O diferencial é propor um balanço: a cada evento adverso, o terapeuta incentiva a explorar fontes de apoio social e narrativas de superação. Essa postura evita o “otimismo tóxico”, reconhecendo que tristeza e raiva também fazem parte da jornada humana.

A formação no Brasil costuma envolver especializações de 360 horas, combinando teoria, pesquisa e estágio supervisionado. Profissionais aprendem a aplicar escalas de florimento, rodas de valores e técnicas de intervenção breve, como cartas de agradecimento ou visualização de futuro ideal. Estudos longitudinais indicam manutenção de ganhos até um ano após o término do acompanhamento, sobretudo quando o cliente continua praticando micro‑hábitos de bem‑estar.

Adotar a psicologia positiva é, em última análise, aprender a dirigir o foco atencional para recursos internos e externos que muitas vezes passam despercebidos. Ao reconhecer aquilo que já funciona bem, a pessoa constrói bases sólidas para enfrentar desafios inevitáveis com resiliência e esperança.

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